Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Ensino sobre gênero e diversidade sexual nas escolas: necessidade ou doutrinação?

Redação enviada em 19/03/2017

Levantar no ambiente escolar o questionamento sobre gênero e orientação sexual mostra-se uma tarefa difícil, devido ao aspecto conservadorista religioso presente no país, porém, indubitavelmente necessário. Quase que majoritariamente os crimes relacionados a homossexuais acontecem por motivos fúteis, refletindo o problema educacional. Nesse contexto há dois fatores fatores que não podem ser negligenciados para uma solução bilateral do problema: a manutenção do direito educacional dos pais sobre o filho e a necessidade de conscientizar cedo o jovem, em consonância com o pensamento do filosofo suíço, Rousseau, que enfatiza à importância dos primeiros anos educacionais como forma de formação do caráter. Em primeira análise, cabe pontuar que o direito dos pais em participar da educação do filho não pode ser colocada de lado. A figura familiar é de vital importância no aprendizado do jovem, pois, desde muito novo, o ser humano vincula a figura paterna como o seu exemplo de cidadão. Logo, pode-se concluir que antes de argumentar sobre a conscientização do jovem, devemos orientar o adulto sobre a importância de combater à homofobia como qualquer outro tipo de preconceito, já que, tantos outros temas relacionados, como racismo e intolerância religiosa estão em pauta no cotidiano escolar. Porém, não podemos minguar à importância do aprendizado do jovem no ambiente escolar. De acordo com estudo realizado pela Unesco(Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e a Cultura), 40% dos homens homossexuais foram agredidos no ambiente escolar e 47% dos estudantes entrevistados dizem não aceitar à homossexualidade ou acham que estudantes homossexuais não são normais. Os dados alarmantes deixam veementemente clara a importância do discernimento escolar sobre a temática avaliada. A falta de ensino sobre gênero e orientação sexual é um infortúnio que carece, pois, de combate. O Governo Federal em conjuntura com as entidades religiosas, deve promover programas sociais de conscientização familiar, com o intuito de conscientizar os pais de que, ensinar o filho tolerância e amor ao próximo, não é, em momento algum, doutrina-lo à se tornar homossexual. Ademais, o MEC(Ministério da Educação), deve viabilizar a contratação de psicólogos para o ensino fundamental, com a finalidade de localizar e tratar vitimas de homofobia na sua fase da adolescência, evitando assim a evasão escolar prematura do individuo. Outrossim, o MEC deve incrementar na grade curricular das escolas, palestras com pessoas capacitadas para conscientizar o jovem em relação a problemática que é, no país, a intolerância homoafetiva. Apenas assim, essa questão será, gradualmente, solucionada.