Relativo ao ensino sobre gênero e diversidade sexual nas escolas, é possível afirmar que as medidas referentes à essa questão estão sendo tímidas, visto que não somente as instituições de ensino não estão preparadas para tratar do assunto, mas também parcela da sociedade crer que não é papel da escola direcionar a reflexão sobre o tema. Pode-se notar que o ambiente escolar é onde as crianças e os adolescentes passam grande parte da infância e da adolescência. Isso tem relação direta com a construção moral desses indivíduos. Nesse contexto, o assunto sobre gênero e diversidade sexual não está sendo tratado de maneira adequada, pois o número de casos de bullying relacionados à essa questão ainda é significativo. O que pode refletir o preconceito na vida adulta, como a homofobia, o sexismo, o machismo, etc. Para Nelson Mandela, a arma mais poderosa para mudar o mundo é a educação. Outrossim, há famílias brasileiras que discordam da reflexão sobre gênero e diversidade sexual em sala de aula, muitas vezes justificando-se pela máxima “se o meu filho aprender sobre isso, ele estará sendo influenciado a se tornar igual”. Isso mostra que o assunto não é, também, discutido em casa; resultando na falta de conhecimento do indivíduo a si próprio e aos outros que o cercam. A cooperação entre a escola e a família é, portanto, de extrema importância para o desenvolvimento do ensino sobre gênero e diversidade sexual. É necessário que o Estado torne o ensino sobre o tema obrigatório nas instituições escolares, além de fornecer capacitação aos profissionais da área da educação de como ministra-lo aos alunos. Ademais, as famílias devem participar do ambiente escolar para que recebam informações e dialoguem sobre o assunto, visando a desconstrução de preconceitos. Assim, não apenas os alunos serão aptos a lidar com a diversidade, mas também as famílias; o que melhorará a sociedade brasileira.