É notário que falar sobre diversidade sexual na Brasil sempre foi um tabu. Entretanto, é de fundamental importância que o tema seja abrangido dentro de sala de aula, pois a falta de sua abordagem pode ter consequências graves. Como a violência, que segundo pesquisas do site G1, 18% dos casos de violência no Brasil são relacionadas a preconceito contra diversidade sexual. E Segundo o Grupo Gay da Bahia (GGB), em seu relatório de 2013-2014, a cada 28 horas um gay é morto no país. Com o ensinamento sobre a diversidade sexual na escola, os jovens cresceriam com mais respeito com a comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros), abaixando consecutivamente os números de violência no Brasil. Outro problema é o bullying que os homossexuais enfrentam na escola. Sem ter referências sociais e culturais para debater a respeito da identidade de gênero e da orientação sexual, os jovens acabam referindo-se com ironia e preconceito aos gays dentro e fora da escola. Porque o fato de a homossexualidade já estar na rua, na televisão, mas não na escola ou no livro didático, acaba levando ao bullying. Fica claro, portanto que medidas serão necessárias para resolver o impasse. Já dizia Pitágoras, eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens, então o Mec tem como dever implantar palestras educativas com profissionais da área que discutam sobre a diversidade de gênero, com intuito de regular o ensino sobre sexualidade e de combater o bullying e a homofobia. Ademais, é de extrema indispensabilidade a participação ativa da família nesse assunto, pois ela também tem o papel de conversar com seu filho sobre a questão de gênero e mostrar que a diversidade sexual é muito normal e deve ser respeitada. É por último, cabe ao Ministério da Justiça implantar leis mais severas a quem comete crimes ligados a homofobia. Assim o Brasil vai conseguir combater a homofobia de uma vez por todas.