Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Ensino sobre gênero e diversidade sexual nas escolas: necessidade ou doutrinação?

Redação enviada em 28/02/2017

Vivemos em uma sociedade pautada no sistema do patriarcado, e onde a família é subordinada a um patriarca. Nesse sistema o machismo prevalece, pois toma força de um posicionamento onde o homem é visto como viril e tem maior importância do que a mulher. Infelizmente, isso se sustenta. Vivemos uma sociedade de privilégios exclusivos, principalmente a homens brancos, heterossexuais e de classe média alta. Esse direcionamento ocorre devido a um seguimento social existente há séculos e tem vestígios fortes atualmente. Devido à desconstrução do machismo que é feita diariamente desde o princípio do feminismo, a sociedade tem se moldado para igualar os gêneros. A igualdade de gêneros descreve o conceito de que todos os seres humanos, tanto mulheres como homens, são livres para desenvolver suas capacidades pessoais e fazer escolhas sem as limitações impostas por estereótipos. Não significa que ambos os sexos tenham que ser idênticos, mas que seus direitos, responsabilidades e oportunidades não dependam de seu sexo. A igualdade é considerada uma das bases para se construir uma sociedade com menos preconceito e discriminação, fundamental para a sociedade democrática e igualitária. Muita coisa mudou desde a década de 1970, quando as mulheres entravam massivamente para o mercado de trabalho, mas ainda existem muitas dificuldades, um bom exemplo é as estatísticas que nos mostram que as mulheres ainda têm salários menores que os dos homens e ganham 70% do que eles ganham, em média. De certo já dizia John Kennedy “Todos nós temos talentos diferentes, mas todos nós gostaríamos de ter iguais oportunidades para desenvolver os nossos talentos”. A diferença salarial entre homens e mulheres no Brasil é uma das maiores do mundo e tentar equiparar a condição de ambos os sexos levará um século, conclusões essas do Relatório de Desigualdade Global de Gênero, do Fórum Econômico Mundial. O Brasil é ainda um dos seis países do mundo onde a diferença salarial entre homens e mulheres em cargos executivos é de mais de 50%. Além da presença de brasileiras no mercado de trabalho é menor, com 62% enquanto os homens estão em 83%. Isso coloca nosso país na posição 87ª por esse critério. Ter uma presidente mulher pela primeira vez no Brasil como tivemos Dilma Rousseff fez nosso pais subir no ranking geral da entidade, passando de 85ª posição para 79ª, mas a classificação ainda é pior do que a de dez anos, quando o país ocupava a posição 67ª. Hoje o Brasil fica atrás dos dezessete outros países latino-americanos. Portanto, se teve uma evolução lenta mas de acordo com pesquisas para chegarmos em um estágio de igualdade demoraríamos 100 anos ou mais, no entanto, não se pode parar de lutar, se tem grupos sociais como o feminismo que é uma excelente forma de buscar resultados, membros do sistema político com planos para incrementar as mulheres no mercado de trabalho em profissões que são estereotipadas para homens. O ensino sobre o assunto na educação devia ser melhor, palestras, clareza com todos os pré conceitos que existem ajudaria a abrir ou pelo menos fazer entender o que acontece, e a sociedade que não deve parar de lutar pelos seus direitos.