No que se refere à educação sexual nas escolas, acoplada com o ensino voltado a ideologia de gênero é, sem dúvidas, necessário. Tal fato se evidência com impactos sociais relevantes causados na sociedade, que desencadeiam a proliferação de preconceito e disseminação do ódio. Vale ressaltar, antes de tudo, os principais motivos para a implantação dessa didática. Segundo Sylvia Cavasin, coordenadora da Rede de Gênero e Educação em sexualidade, a escola é palco de todas as ações preconceituosas. Desse modo, a exclusão social é bastante frequente e por não conseguirem se encaixar nos padrões estipulados as crianças sofrem, não apenas fisicamente, mas também psicologicamente. Assim, as vítimas são alvos de injurias, podendo levar a problemas futuros, como por exemplo, transtorno de identidade, depressão, que são portas para o suicídio. Contudo, o infortuno está longe de ser solucionado. A identidade de gênero, taxada como um tabu, é o principal problema. Além de que não só no ambiente escolar, mas também no convívio familiar, pessoas retrógradas trazem os costumes tradicionais à tona fazendo com que a disciplina não seja colocada em uso. Também, a falta de atenção governamental para assuntos sociais é um empecilho muito grande, que deve ser solucionado. Fica claro, portanto, que medidas são necessárias para resolver o impasse. Já dizia Pitágoras, eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens, então o MEC tem como dever implantar palestras educativas ministradas por psicólogos, com o intuito de discutir a diversidade de gênero e aprovar o ensino regular sobre a sexualidade. Ademais, o Ministério da Justiça deve implantar leis mais severas para a prevenção do bullying pregado nas instituições escolares. E a mídia, juntamente com a sociedade, pode mobilizar-se através de propagandas e protestos a fim de levantar a importância e necessidade dos conhecimentos e aprendizagem da sexualidade.