O acréscimo de assuntos sobre gênero e diversidade sexual no ensino configura uma necessidade. Essas matérias podem combater o machismo latente na sociedade brasileira bem como diminuir a taxa de evasão escolar de LGBTs (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros). O ambiente escolar visa criar cidadãos mais conscientes acerca do mundo e mais respeitosos com as diferenças. Desse modo, é condizente que educadores tratem da questão de gênero mostrando que todos devem ser tratados igualmente, sejam eles homens, mulheres ou até mesmo pessoas que não se identificam com nenhum desses lados. Essa discussão, por consequência, mostra que o gênero de alguém não determina suas capacidades, que é um pensamento imprescindível para que o machismo acabe. Além da questão de gênero, também deve-se falar das variadas orientações sexuais, já que ainda há muito preconceito com quem não é heterossexual, embora, de acordo com a Constituição Federal Brasileira, todos devem ser tratados igualmente, independentemente de suas sexualidade. Assim, as aulas a respeito dessa diversidade conscientizam os alunos, promovendo um convívio salutar e impedindo a evasão de alunos LGBT, pois eles irão sentir-se acolhidos, ao contrário do que ocorre atualmente. Diante desse cenário, é primordial que o Plano Nacional de Educação de 2014, o qual prevê ensino sobre gêneros e sexualidades, seja aplicado pelas escolas. Ademais, é tarefa do governo orientar educadores com palestras e cartilhas a respeito do modo que esse conteúdo deve ser abordado. Por fim, ONGs devem conscientizar a população, por meio de panfletos e comerciais televisivos, de que a grade curricular proposta é essencial para uma melhor vida em sociedade, não sendo em ocasião alguma uma forma de doutrinação.