Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Ensino sobre gênero e diversidade sexual nas escolas: necessidade ou doutrinação?

Redação enviada em 28/11/2016

A escola proporciona uma das primeiras experiências de vida em sociedade às pessoas. Lá, os alunos começam a ter contato com pessoas de diferentes características e, nada melhor, que serem ensinados, nesse momento, sobre gênero e diversidade sexual, dentre outros assuntos de forma a contribuir para o fim do preconceito, opressão e evasão escolar. Em primeiro lugar, é necessário reconhecer que a sociedade tem se livrados, aos poucos, dos padrões aos quais era submissa. As lutas que tratam de assuntos relacionados à igualdade de gêneros, identidade de gênero, orientação sexual são exemplos dessa alteração histórico-cultural. Toda essa pluralidade permite que as pessoas se reconheçam em característica diferentes daquelas determinadas, até mesmo, pelo sexo biológico e faz com que, através desse reconhecimento, haja aceitação a si próprio e aos demais. Reconhecida, então a diversidade, é possível trabalhar em prol do combate ao sexismo, racismo, LGBTfobia e outros tipos de opressão. Um exemplo de medidas, nessa área, pós reconhecimento, é a possibilidade de uso de nome social em documentos como o do SUS e no ENEM, que permitem que a pessoa seja tratada de acordo com o gênero com o qual se identifica, e não, necessariamente de acordo com o sexo biológico. O uso do nome social é uma grande forma de combate a situações que levam, por exemplo a evasão escolar e a violência física ou moral. Tratando-se de violência física, é importante ressaltar que, cerca de 1,6 mil LGBTs foram mortos nos últimos quatro anos e meio segundo o jornal americano New York Time. Os números evidenciam, sobretudo a intolerância, fruto do não reconhecimento e não aceitação à pluralidade. O ensino sobre gênero e diversidade sexual, trata-se portanto, de uma necessidade. Para isso é necessário que os Deputados, ao analisarem novamente o Pano Nacional de Educação analisem, também, os números alarmantes frutos da violência por questões de ideologia de gênero ou diversidade sexual; a população deve ser mobilizada com palestras educativas propostas por ONGs e posteriormente, deve cobrar a alteração do PNE aos seus representantes. É preciso haver também, o pleno reconhecimento da diversidade por parte do Estado com a disponibilização de recursos como uso do nome social em todas as esferas.