Os homossexuais e os transexuais lutam durante todo o seu dia a dia contra as agressões morais e físicas. Esse fato se tornou ainda mais evidente com o massacre na cidade de Orlando, na Flórida, ocorrido no primeiro semestre de 2016, que acarretou na morte de 50 pessoas, em sua maioria, gays. Os dogmas impostos pelas diversas religiões ao redor do mundo criaram uma ideologia na qual os componentes do núcleo familiar devem ser, exclusivamente, o homem e a mulher. Porém, ao longo dos séculos, houveram mudanças no conceito prático de família, e como as tradições religiosas não se adaptaram a essas diferenças da sociedade atual, é comum e frequente diversas maneiras de agressão para com os homossexuais. Além disso, muitas crianças, obviamente por serem de natureza facilmente influenciável, crescem em ambientes que propiciam um estranhamento ao se depararem com algo aparentemente diferente daquilo a que está habituada. Tal estímulo é encarado de forma negativa, principalmente, por psicólogos, visto que podem se tornar adultos homofóbicos, trazendo apenas resultados negativos no que concerne à reversão desse quadro de violência. Dessa forma, faz-se necessária a contratação de pedagogos e profissionais da área de psicologia infantil pelos governos municipal, estadual e/ou federal para que sejam ministradas aulas sobre gênero e diversidade sexual nas escolas de educação básica, visando desenvolver nas crianças a ideia da importância da igualdade entre homo e heterossexuais. Além disso, é necessário desenvolver campanhas midiáticas que simbolizem os preconceitos sofridos por essas comunidades, sempre destacando a importância da conscientização para que esses índices de violência sejam reduzidos ao máximo. Para tornar o processo viável, a Receita Federal poderá investir, com o dinheiro arrecadado por meio dos impostos, nas escolas públicas e nas emissoras de rádio e televisão.