Título da redação:

Raciocínio aristotélico

Tema de redação: Ensino sobre gênero e diversidade sexual nas escolas: necessidade ou doutrinação?

Redação enviada em 18/05/2017

De acordo com Aristóteles, o erro leva a ignorância. Tendo em vista essa análise, os indivíduos necessitam de conhecimento para obter-se o devido discernimento crítico. Nesse sentido, o poder público deve aplicar ao ensino aulas sobre a diversidade de gênero e, em consonância com isso, a sociedade precisa colaborar para a ocorrência da implementação. Segundo Voltaire,pensador iluminista, deve haver liberdade de expressão para todos. Com essa percepção,na Idade Contemporânea, houve obtenção desse direito, no entanto, tal norma, concedida pelo Estado, é denegrida por muitos não saberem sobre ela ou sobre como se portar diante da mesma. Dessa forma, o Ministério da Educação é primordial para aplicar o ensino de gênero, com a finalidade de amenizar a opressão existente e, intrisecamente, o bullyng escolar, o qual afeta aqueles com diferenciações sexuais, implementando-o a grade curricular estudantil. A posteriori, é indubitável salientar que conforme Zygmunt Bauman afirma há, no século XXI, uma modernidade líquida,a qual possuí-se volatilidade entre as relações sociais . Dentro dessa perspectiva, há aumento do individualismo e, por conseguinte, diminuição da coletividade. Com isso, se vê presente a disseminação do preconceito passada de pais para filhos acerca da identidade de gênero que, por sua vez, fere a integridade da vítima. Logo, tal ação é designada como um crime de ódio pelo Governo Federal, perpetuando não só pela discriminação mas também pela não prioridade do poder público para tratá-lo. Logo, é significativo o equilíbrio ideológico ético e moral entre a sociedade e o Governo para obtenção educativa no que tange o estudo de gênero. Sendo assim, o Estado, na figura do Ministério da Educação, necessita inserir no currículo mínimo escolar, a partir do Ensino Fundamental, aulas de Ciências Sociais que abordem, primordialmente, a diversidade sexual ,buscando construir o adequado discernimento crítico para os estudantes. Além disso, os meios de comunicação podem ser utilizados pelos cidadãos para criar palestras a fim de debater-se sobre a identidade de gênero integramente, visando a coletividade e empatia social. Outrossim, o poder legislativo, deve revigorar as leis do crime de ódio para penalizar quem o comete, amenizando a discriminação. Somente assim, haverá o verdadeiro conhecimento, o qual não leva a ignorância, em concordância com o raciocínio aristotélico.