Título da redação:

Paradigmas

Tema de redação: Ensino sobre gênero e diversidade sexual nas escolas: necessidade ou doutrinação?

Redação enviada em 06/03/2017

Falar sobre gênero e diversidade sexual num ambiente de educação sempre foi um desafio; regras translúcidas de ética e as barreiras religiosas impostas pela sociedade, em geral, distorcem o real significado de “diversidade de gênero”. É necessário incluir a discussão sobre gênero nas escolas, falar sobre gênero é falar sobre sexismo, feminismo e machismo é entender porque preconceituosamente existem determinados papéis, cores, carreiras e regras para homens e mulheres. São regras translúcidas, que não existem legalmente, mas quando desafiadas geram: preconceito, violência e até a morte. No entanto, a atriz Elke Maravilha, que erroneamente muitos pensavam ser uma transgênero, quebrou muito paradigmas desafiando a ética social e até este momento ainda choca a sociedade. Um famoso argumento utilizado contra o ensino de gênero e diversidade sexual nas escolas é a “destruição da família tradicional”; é evidente que há uma urgência de rompimento com paradigmas arcaicos, pois ensinar gênero é educar crianças a aceitar as diferenças e não incentivar a diversidade sexual entre elas. Mais do que nunca, todas as pessoas e religiões devem conhecer suas singularidades, conceitos e desenvolver a mais útil habilidade: empatia. Somente ela permite mesclar o melhor das pessoas sem levar a autodestruição, nesse sentido, todo e qualquer veículo de comunicação com o educandário devem ensinar as crianças de hoje a serem empáticas, para evitar os adultos violentos de amanhã.