Durante a história da humanidade, pode-se observar diversos grupos que foram oprimidos e sofreram preconceito. Entre eles, encontram-se os LGBTs e as mulheres. Os primeiros, mesmo possuindo provas arqueológicas de existirem desde a Antiguidade, apenas deixaram de ser vistos como doentes pela Organização Mundial da Saúde em 1990. Já as mulheres, com a ajuda da disseminação do feminismo, passaram a conquistar direitos civis somente no século XX. No Brasil, quando é realizada uma análise dos representantes no Congresso, prova-se que a sociedade é majoritariamente conservadora, visto que a maioria dos parlamentares representam grupos religiosos ou retrógados. Por conseguinte, explica-se o motivo de tantas pessoas considerarem o ensino sobre diversidade sexual desnecessário. Entretanto, no momento em que é observado que o Brasil é o país onde mais matam pessoas transexuais, segundo o site G1, percebe-se a importância da criação de políticas públicas estudantis que visem combater tais estatísticas. As mulheres, no Brasil, possuem os mesmos direitos que os homens, conforme o artigo quinto da Constituição Federal de 1988. Todavia, tal lei não se aplica na prática, quando costumes machistas ainda são conservados na sociedade, como nos deveres da mulher serem vistos em realizar as tarefas domésticas e cuidar dos filhos, opinião muito compartilhada entre a população, e que unicamente a educação pode desconstruir, pois assim como afirmou o educador Paulo Freire, quando a educação não é libertadora, ela produz opressores que, no caso, cultuam essas ideias. A partir do momento em que assumirmos que o machismo e a homofobia estão enraizadas no Brasil, é necessário que o Ministério da Educação e os próprios pais de estudantes incentivem os professores de humanidades a expor as dificuldades vividas por esses grupos diariamente, além de ensinar sobre as bases do feminismo. Paralelamente a isso, as famílias devem dar exemplos de divisão de tarefas domésticas aos filhos desde criança, para que elimine-se o pressuposto de que é obrigação da mulher.