Raramente se ouve um debate sobre escolha de gêneros em qualquer canto da rua, e se houve é uma fofoca sobre o filho do médico, vizinho da senhora que conta história, que “saiu do armário”. No entanto se já ouvimos tão pouco sobre tal assunto imagine como os colégios tratam disso e o que as crianças e adolescentes entendem sobre o assunto. Muitos pais não querem que seu filho tenha entendimento sobre os diferentes gêneros, o que faz com que diretores e coordenadores optem por não abordar o tema em período de aula. Entretanto a falta de acesso a esse conteúdo pode tornar esse futuro adulto em um homofóbico. Como já dizia Voltaire: “Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las.”, com está frase podemos entender que o estudante tem o direito e o dever de ouvir sobre determinados assuntos, mesmo que não seja a favor do assunto ele deve respeitar as diferenças de escolhas e opiniões. Sem essa tese em prática o aluno não se forma para vida. A falta de conhecimento sobre o que é sexualidade e o que é gênero traz para estudantes dificuldade em aceitar o próximo ou até mesmo de conhecer a si próprio. Tendo isso em mente é evidente que deveríamos ter maior liberdade em falar do assunto fazendo palestras sobre o tema, passando filmes que trazem o preconceito sexual a tona ou até mesmo fazer de algumas aulas um momento aberto a discussões.