Atualmente, as questões de gênero e diversidade sexual, tem sido palco de discussões de norte ao sul do Brasil. Isso porque, para alguns, é na escola que se deve iniciar as discussões acerca do tema, sendo inclusive uma necessidade para o combate à violência de cunha sexual e de gênero. Já para outros, isso não passa de uma tentativa de doutrinação, para impor na sociedade uma cultura avessa à aquela imposta a anos. Homosexualidade, transgênero, transexual, lésbicas, entre outros termos relacionado a gênero e sexualidade, vem fazendo parte do dia a dia do brasileiro. É fato que a introdução desses termos é reflexo de uma sociedade plural, que diferente de outrora, que marginalizava todas as formas de expressão que seguiam para além dos gêneros, masculino ou feminino, e da orientação sexual do tipo hetero. Hoje, essa sociedade convive com essas diversas formas de expressão. Assim, é imprescindível que as escolas venham esclarecer aos estudantes sobre todos esses termos e diferentes formas de se viver, gerando tolerância. E, vale lembrar, que é na escola que os jovens e crianças passam boa parte do tempo, e gênero e orientação sexual não tem hora nem lugar para "despertar", logo, esses espaços precisam estar adaptados para não se tornarem ambientes hostis, e gerar evasão escolar. É fato que, o ensino de gênero e diversidade nas escolas somente é visto como doutrinação, para aqueles conservadores que alegam que esse tipo de abertura de percepção vai de encontro com a agenda machista, patriarcal, e religiosas de alguns deles, que demonizam essa pluralidade, como se o reconhecimento de grupos de diferentes gêneros e orientações sexuais por parte do Estado, na figura da escola, fosse provocar a extinção da sociedade, pois, a procriação somente está restrita a heterossexuais, sendo feita por um casal formado por um homem e uma mulher. Com esse discurso excludente que muitos deputados foram contra o famigerado "kit gay", proposto pelo deputado Jean Willys, numa tentativa do deputado de inserir nas escolas um diálogo sobre essa pluralidade. Assim, é importante que a família exija dos governantes, a inserção da discursão desses temas nas escolas, buscando pressionar o governo a aprovar o "kit gay", adequando-o a realidade de cada fase escolar, e capacitando os docentes para tratar do tema com os discentes. Através dessa medida pôde-se vislumbrar um país mais inclusivo e tolerante.