No atual contexto brasileiro, os debates em relação ao ensino de gênero e suas diversidades têm sido cada vez mais presentes. De acordo com o jornal Folha Capital, a discussão só obteve destaque depois que dados divulgados pelo IBGE mostravam que em 2011 houve um crescimento 37,9% de evasão nas escolas tendo com principal as masculinas, devido à hierarquização de gênero nas mesmas. Logo, é notório que o ensino das diversidades sexuais faz-se necessário no país. Por conseguinte, a discussão sobre a implantação desse ensino se divide em dois grupos; os extremistas conservadores e os liberais ideológicos. Ainda no ponto de vista, o primeiro grupo posiciona-se contra a implementação e tem como argumentos a ideia de desvalorização familiar causada pelas informações contidas no ensino. Entretanto, o segundo, é a favor da inclusão, defendendo a liberdade civil do indivíduo. Em sequência, é válido ressaltar que a privação do projeto em questão acarretará no aumento da homofobia e da violência devido aos tabus inalteráveis empregados pela sociedade. Ademais, além do aumento da homofobia, a omissão desse ensino é, por lei, crime, visto que na Constituição de 1998 o acesso da educação foi garantido a todos. Portanto, medidas devem ser tomadas como; a compreensão social de que a escolha sexual não é uma ideologia implantada, mas sim uma escolha pessoal, isto é, a escolha de gênero de um indivíduo surge a partir da atração pelo outro. Além disso, é necessária vigorar o projeto de ensino de gênero e diversidades sexuais nas escolas privadas e públicas, sendo garantidas pelo Governo e aplicadas pelo MEC, pois, somente assim, ocorrerá a aceitação social frente a situações que se divergem de seus tabus e a diminuição das evasões escolares causadas por medo do preconceito homofóbico e da violência.