Título da redação:

Contra a doutrinação

Tema de redação: Ensino sobre gênero e diversidade sexual nas escolas: necessidade ou doutrinação?

Redação enviada em 28/11/2016

Discriminação, preconceito e desigualdade, cotidianamente é comum presenciar atos e acontecimentos ligados ao gênero ou opção sexual; sendo esses graves problemas sociais. Todavia, ONGs, grupos, lideranças em geral e até indivíduos buscam meios de combater tais desprezíveis atos e prevenir futuros acontecimentos. É nesse âmbito que entra à escola, como meio de dissipar ensinamentos que se oponham a aqueles. Pela constituição de 1988, em vigor no País, os pais, à frente, são os responsáveis pela educação dos filhos, seguidos pela escola. Contudo, ensinar sobre igualdade de gênero e diversidade sexual nas escolas, pode ir contra os princípios – em sua maioria – cristãos e machistas passados entre gerações familiares; logo, podendo a família se opor que tais conhecimentos sejam transmitidos aos seus filhos - que não seja por eles -, de forma a evitar contradições. Todavia, sabe-se que a escola é responsável por educar a sociedade, dentro desse papel se encaixa afasta-la da ignorância. Logo, enxergando-a como um campo fértil para identificação, debate e solução de problemas, é justo e cabível a dissipação de ideais como respeito e igualdade, mesmo que fora dos princípios familiares, pelo bem social. Na mesma ideia, a fim de eliminar a ignorância, é preciso mostrar aos alunos que a identidade sexual vai além da genitália do indivíduo, que é uma ampla área sentimental, e não somente sexual. Idem, a igualdade de gênero, pregando sempre o respeito. Porém, tais ensinamentos tomados precocemente podem ser vistos como doutrinação. Por tudo isso, para manter-se o equilíbrio entre os ensinamentos familiares e o conhecimento escolar, é preciso controlar quando os princípios de respeito e igualdade, fundamentais, serão transmitidos. Contudo, para que não haja doutrinação, é preciso que os indivíduos tenham uma solida base, construída pela família. Sendo assim, é dever da escola, com permissão do Estado, analisar a melhor idade para tais ensinamentos, para que, no futuro, esses sejam transmitidos pelas famílias.