O filósofo Karl Marx acerta, ao afirmar que é preciso modificar o mundo. Um olhar em direção à realidade confirma que viver em sociedade significa estabelecer propósitos que sejam coletivos, ou seja, não se pode destinguir as pessoas em virtude do seu gênero ou sua opção sexual. Nessa perspectiva, cabe analisar que as questões de diversidade estão presentes no cotidiano da sociedade e não há como a escola ignorar essa realidade. É fato que essa ideia requer, primeiramente, um estudo acerca da ideologia de gênero e seus objetivos. Nessa lógica, analisa-se que o termo gênero foi empregado na Antropologia, na década de 50, e objetivava garantir que as meninas quanto os meninos fossem livres para agir da maneira como se sitiam confortáveis. Nesse contexto, vale ressaltar que, como defendia o mestre Paulo Freire, a liberdade de qualquer indivíduo começa onde começa a do próximo, e termina a todo momento que um cidadão ou um grupo perdem a sua liberdade. Outro ponto fundamental para consolidação desse tipo de pensamento é o fato que, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Ministério de Educação, alunos negros e homossexualismos são as principais vítimas de bullying escolar. Sendo assim, faz-se necessário analisar que combater as desigualdades é uma meta quanto um dever da Educação, previsto na Constituição. É lamentável que, contudo, há uma doutrinação em que apenas pessoas que não submetem a masculinidades ou feminilidades são taxadas como normais. O posicionamento assumido nessa discussão demanda duas ações pontuais. A princípio, faz-se necessário que o Governo Federal estabeleça como meta sensibilizar a sociedade de que não deve haver distinção de gênero, por meio de divulgação em aparelhos midiáticos como a televisão e os jornais, a fim de previnir que aconteçam catástrofes emocionais. Além disso, é imprescindível que o Ministério da Educação promova atividades escolares entre os jovens estudantes veinculadas as diversidades presentes na sociedade, com o propósito de que os jovens cresçam sabendo respeitar o jeito diverso de ser. Com isso, acredita-se que será possível, como advoga Marx, reverter esse processo e promover uma mudança significativa no olhar lançado sobre a diversidade.