Olympe de Gouges foi uma mulher que viveu na França, vivenciou a revolução e a criação dos Direitos do Homem e do Cidadão, o qual as mulheres não foram privilegiadas. Na intenção de ganhar espaço para elas, ela requere, em 1971, a inclusão, resultando-lhe a morte na guilhotina. Assim como as mulheres sofriam e perderam a vida na tentativa de reconhecimento, o mesmo ocorre com os LGBT’s, os quais são ofuscados na sociedade e lutam pela visibilidade. Entretanto, a aceitação virá lenta e gradual, e a forma mais eficaz é ensinando as crianças a partir do dado momento. As aulas sobre diversidade de gênero têm sido muito polêmicas nas famílias e na política, alegando esfacelamento familiar. No entanto essa iniciativa tem por objetivo tanto o autoconhecimento como a formação do aluno como um bom cidadão, ensinando-o a respeitar individualidades, pois o preconceito que a sociedade LGBT sofre é vultoso. A não-aceitação deles por parte da sociedade impede que eles se sintam confortáveis em ambientes externos ao do lar devido à repressão, logo, a liberdade deles é posta em xeque. Portanto, é de extrema importância a inclusão das aulas nas escolas, para que os alunos que se encaixem no perfil de diversidade de gênero sejam acolhidos, enquanto os outros aprendem a respeitar. A luta por lugar na sociedade não é atual, como provou Olympe marcando história, contudo, é possível a inclusão, mesmo lenta. Para isso é necessário esforço, como a implementação de aulas sobre diversidade, auxiliando em diversos âmbitos. A inclusão social e o autoconhecimento devem ser as prioridades das aulas, e deve ser informado aos pais como procederão, para que, no lugar de críticas, nasça o apoio, colaborando, assim, com uma sociedade mista, justa e pacífica.