Título da redação:

Ensino domiciliar em questão no Brasil

Tema de redação: Ensino domiciliar em questão no Brasil

Redação enviada em 24/06/2019

No filme "Extraordinário", é retratado Auggie, um garoto que nasceu com uma deformidade facial, a adaptação que é baseada no livro de mesmo nome aborda o homeschooling com um maior desempenho comparado com o ensino tradicional. Contrária a essa abordagem, no Brasil ainda não se tem uma regulamentação para esse tipo de ensino o que implica em um baixo número de famílias praticantes. Nesse sentido, fica cala a necessidade da normatização, assim como a liberdade de escolha educacional por parte dos responsáveis. A priori, é importante destacar que, em função do pensamento errôneo sobre a eficiência do ensino tradicional as famílias tem receios sobre o ensino contemporâneo que está sendo implantado como opção em diversos países. Dessa forma, fica evidente que como o Brasil não faz parte desses países o número de adeptos é baixo se comparado com os Estados Unidos, segundo a Associação Nacional de Educação Domiciliar (Aned) apenas 7,5 mil famílias adotam o método de ensino para a formação acadêmica dos filhos. Nesse sentido, deve ocorrer a normatização para que a família -interessada na formação adequada- possa ter conhecimento sobre essa opção e direitos legais. Outrossim, a liberdade de escolha educacional pode promover um maior desempenho educacional. Todavia, ela não é amparada por leis essas que estão em tramitação para serem aprovadas no Supremo Tribunal Federal e nem é de conhecimento nacional essa possibilidade para casos específicos em que os responsáveis acham melhor de acordo com a realidade enfrentada no lar. Portanto, para que ocorra como no filme "Extraordinário" em que ao ingressar na escola o personagem tem um desempenho acima do esperado pela classe é necessário empenho dos responsáveis e comprometimento do filho com a educação. Em síntese, é mister que a normatização e a liberdade pode reverter o quadro atual e se equiparar com países pioneiros nesse modalidade. Para a minimização dos entraves decorrentes, urge que o Ministério da Educação (MEC) crie, por meio de verbas governamentais, campanhas publicitárias nos veículos de comunicação que incentive a prática da educação em casa e advirta sobre a desvantagens sociais para a criança, sugerindo ao telespectador criar o hábito de pensar em qual das modalidade atende melhor a realidade enfrentada pela família. Com isso, será possível levar educação para todos os jovens, além de aumentar o poder de escolha dos maiores interessados no ensino dos filhos: os pais.