A demanda por energia elétrica no Brasil cresce abruptamente de modo que se medidas cabíveis não forem tomadas a sua população sofrerá uma grande crise energética em poucos anos. Diante desse fato, a energia nuclear aparece como a melhor solução, visto que o Brasil tem um dos maiores potenciais nucleares do mundo, devido a sua grande reserva de urânio (principal elemento na produção de energia nuclear) pouco explorada. Segundo o Banco Mundial, o Brasil é o sétimo maior consumidor de energia elétrica do mundo. O aumento da população, assim como do número de veículos por habitante e da renda per capta, exigem uma maior oferta de energia, e o atual cenário energético do país não pode suprí-la. 90% da produção da energia brasileira provém de usinas hidrelétricas, que estão sujeitas à sazonalidade, e isso causa um grande impacto ambiental, pois a instalação de uma usina hidrelétrica ocupa muito espaço, e muitas vezes é necessário desmatar boa parte da região ao seu redor, contribuindo assim para o aquecimento global e pondo em risco a vida de várias espécies que vivem no local. A energia nuclear, por outro lado, é mais viável e causa menos impactos ao meio ambiente se for produzida com segurança, pois a sua produção não exige muito espaço e não contribui para o aquecimento global. Visto que o Brasil tem a sexta maior reserva de urânio do mundo, investir na produção de energia nuclear supriria a sua demanda por energia, e evitaria que o país entrasse numa crise energética. Diante do exposto, é imprescindível que o governo brasileiro invista na produção de usinas nucleares e aproveite o seu grande potencial, mas com a devida segurança, e para isso é preciso estudar os países que mais produzem energia nuclear, como a França e os Estados Unidos, enviando estudantes brasileiros para estagiar em suas usinas, para voltarem aptos a implantar o mesmo sistema em seu país.