É sabido que o Brasil enfrenta, hoje, uma das maiores crises energéticas da sua história — senão a maior. A população brasileira encontra-se cada vez mais dependente da energia elétrica. Cogita-se, assim, que o problema seja solucionado com o uso de energia nuclear. É preciso, no entanto, atentar para o fato de que essa fonte contém vários ricos que podem colocar a população em perigo. A energia termonuclear se baseia na divisão de átomos de urânio para ser produzida. O Brasil possui em seu território uma enorme quantidade desse elemento químico, o que leva a produção de energia nuclear a ser a primeira alternativa para superar a crise no fornecimento de energia. Apesar de não liberar gases do efeito estufa nem sofrer interferência de fatores climáticos, as desvantagens desse recurso mostram-se muito mais devastadoras do que as de usinas hidrelétricas: vão desde a radioatividade do lixo nuclear e aquecimento de ecossistemas aquáticos a riscos de acidentes nucleares, como o ocorrido na usina de Fukushima. Além disso, é preciso lembrar que a energia nuclear também é usada na confecção de bombas atômicas, uma arma com um enorme poder de destruição. Em um país como o Brasil, onde sequer o uso de armas de fogo é rigorosamente fiscalizado, seria uma imprudência disseminar, sob qualquer forma e pretexto, o uso de energia termonuclear. O Brasil, contudo, possui três usinas em funcionamento em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Essas usinas, porém, não atuam no fornecimento de energia no país. Dessa forma, fica claro que o uso de energia termonuclear não é uma solução para a crise energética no Brasil, podendo inclusive agravar os problemas em outras áreas, como a da insegurança. Faz-se necessário, assim, que o governo utilize as mídias sociais para propagar uma campanha de uso consciente da energia elétrica produzida pelas hidrelétricas, a fim de que o país não precise recorrer a essa alternativa perigosa.