A energia nuclear é produzida a partir da fissão de átomos de substâncias químicas, como o urânio, é uma fonte parcialmente limpa, pois não libera gases poluentes na atmosfera. Este tipo de força não é muito utilizado no Brasil, apesar de haver uma enorme reserva de urânio no país. Como quase todas as outras fontes de energia, ela também ocasiona alguns impactos na natureza e ainda traz riscos à vida humana, por isso ela mostra-se uma fonte pouco viável para resolver a crise energética do país sem um enorme investimento e estrutura. As usinas nucleares apresentam grandes riscos à população em volta de suas instalações, já ocorreram casos na história que devastaram cidades, como acidente de Chernobyl em 1986, que evacuou toda a localidade. No Brasil existem apenas duas usinas Angra I e II, estas não possuem rotas exclusivas para evacuação caso ocorra uma explosão e todos a sua volta estão à mercê da sorte. Estas usinas devem ter água para resfriar seus reatores, geralmente ficam próximo ao mar, quando esta água é devolvida ao seu local de origem está quente e altera diversidade, matando pequenos seres aquáticos. Outro problema destas instalações são o descarte dos restos da produção, que devem ser postas em caixas de zinco ou concreto e precisam ser constantemente monitoradas, para não ocorrer nenhum tipo de vazamento. O Brasil possui uma diversificada matriz energética renovável, pois está localizado geograficamente em uma zona favorecida por grandes bacias hidrográficas, luz solar em abundância e ventos, mas apenas uma quantidade mínima destes recursos é utilizada e opta-se pelo uso de energias não renováveis. Portanto, observa-se que o país tem condições de transformar o atual cenário de transtorno em que se encontra. Para que isso ocorra, as companhias energéticas em parceria com o estado devem investir em fontes alternativas de energia, que além de não trazer riscos à população não polua o meio ambiente. Também cabe a cada indivíduo ajudar o planeta, economizando energia para que esta não seja interrompida.