Ainda utilizando apenas 25% do potencial hidrelétrico do país, o Brasil vem buscando no urânio um novo perfil energético. Os custos baixos na construção das usinas, a possibilidade de priotização das empresas e a solução relativamente rápida para a crise energética e governamental fez com que essa fonte de energia se tornasse atrativa aos olhos do estado. Aparentemente, as usinas termonucleares são a solução para o problema brasileiro em relação à crise energética, pois elas possuem custo relativamente baixo de construção, produzem energia limpa e o território brasileiro possui abundante fonte de dessa energia. Além do mais, o Brasil cumpriria o acordo com os EUA de desenvolver a tecnologia nuclear dentro do país que previa a construção de oito novas usinas nucleares e uma central de enriquecimento de urânio. No entanto, na prática, não é tudo perfeito como parece ser. As usinas produzem material radioativo, e mesmo que o risco de vazanento desse material seja estatisticamente baixo, caso ocorra, as consequências são desastrosas para a vida humana e para meio ambiente. Outro fator negativo é que o Brasil não está sendo capaz de cumprir o acordo, até o momento, apenas existe Angra 1 já formada em Angra dos Reis e Angra 2 e Angra 3 foram iniciadas em um acordo com a Alemanha. Portanto, para que o sistema energético do país tenha um crescimento que abranja toda a demanda sem consequências futuras, deve se opinar por uma fonte menos nociva a longo prazo, como a energia produzidas nas hidrelétricas. O Estado deve também fornecer subsídios e financiamentos justos aos empresários para que adquiram tais usinas para assim transferir obrigações governamentais das empresas de energia para pessoas civis como o governo deseja, mas sem atrair possíveis consequências futuras para o país e para o mundo.