A situação energética no Brasil, atualmente, é delicada. Sabe-se que o crescimento da população induz o crescimento da demanda energética, no entanto, o sistema de geração de energia encontra-se em crise devido a diversos fatores. Em meio a isso, muito se discute sobre a energia nuclear ser a solução para esse problema. Em primeiro lugar, é importante lembrar que , a matriz energética brasileira é predominantemente dependente das usinas hidrelétricas, como a Usina de Itaipu, uma das maiores do mundo. O país possui um grande potencial hídrico devido à presença de rios no território. No entanto, a instalação dessas usinas gera grandes impactos ambientai; além disso, em resposta ao desequilíbrio ambiental causado durante nos, temos as constantes mudanças climáticas que afetam o ciclo da água e gera alterações nos rios e consequentemente na produção de energia. Sabe-se então que os principais motivos da crise energética se dá pela atual insuficiência do sistema de produção. Diante disso, busca-se formas de reverter essa situação como o investimento nas usinas nucleares, visto que o país é rico em Urânio. Mas, apesar da abundância em matéria prima é importante ressaltar as desvantagens que são: altos riscos de acidentes nucleares, que podem contaminar pessoas, o solo, a água e a fauna e flora com dejetos altamente radioativos. O acidente na usina de Chernobyl, na Ucrânia, é um exemplo disso. assim como o acidente mais recente em Fukushima, no Japão em 2011. Por isso, as Usinas Nucleares não devem ser vistas como solução para a insuficiência da produção de energia no país. Para isso, a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) deve investir na instalação de Usinas Eólicas e Solares no Norte e Nordeste do país, onde suas fontes de energia (vento e radiação solar) se mantém constantes durante o ano. Assim, aproveitamos as fontes naturais mais presentes no território nacional para a produção de energia limpa além de garantir a preservação do meio ambiente.