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Redação sem título.

Tema de redação: Energia nuclear: uma solução para o Brasil?

Redação enviada em 02/04/2017

A partir de 1982, a energia nuclear foi oficialmente inserida no Brasil. Desde então, cria-se a discussão dos prós e contras dessa potência energética que não apenas torna possível o controle de outras fontes de energia nacionais, como redes hidrográficas – diminuindo a necessidade de criação de novas barragens e desvios de curso – como também incentiva a pesquisa para o funcionamento e desenvolvimento dessa tão poderosa fonte de eletricidade. Para a criação de usinas hidrelétricas, impactos sociais e naturais tornam-se notáveis: o clima muda, espécies entram em extinção e ainda famílias são desabrigadas e precisam recomeçar suas vidas do zero. Em contrapartida, investimentos em usinas nucleares, por mais que pareçam exorbitantes, podem contribuir com a diminuição do desmatamento e regiões habitadas tanto por pessoas quanto por animais. Além disso, deve-se levar em conta que o Brasil é o sexto país com maior reserva de Urânio no mundo – metal essencial para a formação de energia nuclear e com alta radioatividade – que garante a administração inteiramente nacional do elemento, evitando gastos externos. Por ser uma fonte de energia nova no mundo – em 1954 inaugurou-se a primeira usina nuclear na então União Soviética (atual Rússia) – e por seus riscos globais, tais como bombas ou anomalias evolutivas, são geradores energéticos restritos a poucos países. O Brasil está incluso e já possui, no Rio de Janeiro, as usinas conhecidas por Angra 1, 2 e 3, que juntas podem abastecer até 100 milhões de pessoas. Vale também ressaltar que toda a tecnologia aplicada para o funcionamento, com como os equipamentos usados são de origem 100% nacional, o que demonstra o poder de pesquisa do país e portanto um setor a ser explorado e investido: a educação. Dessa forma, por mais perigos que usinas nucleares podem causar, é ainda uma promessa promissora tanto para controle de impactos ambientais como para suprir a necessidade de energia que cresce a cada ano e portanto deve receber investimentos do Ministério de Minas e Energia (MME) e ser apresentado, por meio de propagandas e atividades escolares que apontem seus pontos positivos e negativos, para assim a população ver que riscos não significam necessariamente que haverá falhas.