A questão energética no Brasil vive um momento crucial,visto que é crescente a demanda por energia no país,no entanto o seu crescimento não acompanha seu consumo, o que é preocupante. Diante disso, tal cenário brasileiro tem como fatores agravantes: a sobrecarga das hidrelétricas devido à falta de reabastecimento dos reservatórios de água , o mal aproveitamento dos recursos naturais e a ingerência governamental. É importante observar que o Brasil possui uma matriz energética pouco diversificada e altamente concentrada no potencial hidroelétrico, ademais, de todas as áreas fluviais aptas a gerar eletricidade ,apenas um quarto são utilizadas, o que é alarmante ,uma vez que mais da metade da energia consumida provém dessa fonte, tornando o sistema sobrecarregado. É válido pontuar também que o Brasil fez parte de conferências ambientais como ,por exemplo, a COP 21 em que foram definidas medidas para geração de energia limpa e renovável com a ajuda financeira de países desenvolvidos.Dessa forma, o governo tem em seu poder a iniciativa de investir em novas alternativas como a energia nuclear diante da matéria-prima que possui em seu território, com a sexta maior reserva de urânio do mundo,elemento de extrema importância energética, o que reafirma a utilização das usinas nucleares que terão maior eficiência e menor perda nos processos de geração de eletricidade. Portanto , medidas são necessárias para resolver o impasse.Sendo assim, é preciso que o Ministério de Minas e Energia crie parcerias público-privadas entre a Agência Nacional de Energia Elétrica(ANEEL) e as concessionárias de energia ,a fim de que haja uma maior eficiência no funcionamento das usinas já existentes,como Angra I e II ,como também a construção de usinas mais modernas, dessa maneira, beneficiando as empresas por meio de subsídios e o país nos setores econômicos e sociais .É importante também que a Secretaria de Meio Ambiente e a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético incentivem projetos de pesquisas que possam suprir a demanda de energia focando em fatores como rendimento da produção de energia e menor custo de implementação.