Diante do crescente aumento do aquecimento global – proveniente de energias alternativas como as termelétricas – e o crescimento no consumo de energia devido ao aumento da população, tem-se discutido, nos últimos anos, a respeito da energia nuclear como solução para os problemas energéticos do Brasil. No entanto, análises criteriosas mostram que essa, na verdade, não pode ser a melhor alternativa para os impasses brasileiros. Em primeiro plano, é importante salientar que o uso desse tipo de energia está relacionado a um altíssimo perigo. O acidente de Chernobyl, na Ucrânia, é um exemplo: após 30 anos , o local ainda permanece proibido para o homem. Foram mais de 200 casos de envenenamento radioativo decorrente da nuvem de radiação que se espalhou pela Europa. Além disso, estudos da ONU estimaram que cerca de 4000 pessoas morrerão com o acidente. Nesse ínterim, constata-se que a implantação de usinas requer uma devida atenção e responsabilidade dos diversos órgãos com as consequências que podem surgir tanto à população quanto ao meio ambiente. Cabe comentar, ainda, que apesar da energia nuclear ser considerada por seus defensores como limpa, vê-se que ela gera problemas no ecossistema. Há casos de praia em Angra contaminadas por dejetos das usinas. Ademais, seu custo não é mais barato que outras energias de baixo-carbono. A usina em uma ilha a oeste da Finlândia e projetos nos EUA, por exemplo, foram recuados devido aos grandes custos necessários para tais desenvolvimentos. Portanto, constata-se que a energia nuclear não é a melhor alternativa energética brasileira. Desse modo, cabe ao governo produzir em uma maior escala a energia solar, que se constitui como renovável e limpa. Para isso, a Receita Federal deverá oferecer subsídios às empresas que diminuírem os preços dos seus painéis solares. Assim, toda a população poderá usufruir desse tipo de energia, diminuindo, por conseguinte, a liberação de gases estufas e , consequentemente, os impactos trazidos pelo aquecimento global.