Com a 10ª maior reserva de água doce do planeta terrestre, o Brasil possui o terceiro maior potencial hidráulico do mundo, usando apenas 25% deste potencial para produzir por meio das usinas hidrelétricas 90 % da energia consumida no país. Com isso, acaba-se importando energia de outros países vizinhos como o Paraguai que possui a maior hidrelétrica das Américas para suprir as necessidades local. Além da falta de investimentos, o grande consumo de energia elétrica por parte da população e as secas híbridas ocorridas desde 2014 tem levado o Brasil a investir em outras fontes de energia como é o caso da energia nuclear desenvolvida a partir da fissão do Urânio 235, já que essa não depende de ações do vento ou da chuva para ser gerada, porém o caso torna-se um problema quando relacionado ao lixo atômico produzido por estas e as explosões ocorridas por acidentes provocados nestas. A construção e a manutenção de usinas nucleares requer bastante cuidado para que não haja acidentes causado pela explosão desta. Por isso, é necessário mão de obra qualificada afim de não acontecer acidentes como o da explosão da usina de Chernobyl na década de 80 a qual deixou dezenas de mortos e alterações no DNA de sobreviventes até os dias de hoje, causando o medo de gerar filhos por parte da população local. Por outro lado, o lixo atômico produzido pelas usinas ainda é um problema, já que os restos do elemento químico utilizado são jogados em "piscinas", mas demorará milhares de anos para diminuir sua radioatividade. Países como a Rússia vem estudando meios para a reciclagem deste elemento, sendo possível o seu reaproveitamento nas usinas de origem. Portanto, com a funcionalidade de uma usina nuclear em Angra dos Reis e a construção de mais duas na mesma localidade é necessário que ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica, analise os problemas ocorridos em outros países por parte da geração de energia nuclear à base de estudo e pesquisa para os investimentos no Brasil com relação a segurança destas exigindo capacitação profissional e para isso deverá haver investimentos do país na educação superior nacional, além de prover meios para reciclagem de tal elemento (Urânio-235).