Desde o desastre de Chernobyl, em 1986, cresce no mundo um dilema em relação ao uso de energia nuclear. As consequências desse pensamento atingem o Brasil de maneira direta: através da procura por uma fonte de energia alternativa e os impactos causados por seu uso indevido. Nesse sentido, por ser perigosa e possuir alto nível de precauções em seu manuseio, a energia nuclear torna-se um alvo fácil de controvérsias. Por ser uma questão de cunho global, a procura por uma energia alternativa também é vivenciada no Brasil. Mesmo com a existência de outros tipos de fontes de energia, a hidrelétrica continua sendo a mais utilizada no país, entretanto o uso de água em seu funcionamento fica comprometido, por conta da escassez devido à falta de chuva. Diante desse cenário, a energia nuclear entra em pauta. Além disso, uma vez utilizado incorretamente, o uso de energia nuclear pode gerar efeitos significativos, tornando necessário a tomada de atitudes conscientes. Segundo George Santayana, quem não recorda o passado está condenado a repeti-lo. Isso se consolida pelos acontecimentos ocorridos no passado, onde a falta de cumprimento de regras de segurança acaba por gerar decorrências em descendentes dos afetados até os dias atuais. Fica evidente, portanto, que a partir do momento em que houver uma administração correta do uso de energia nuclear, será possível ocorrer algum beneficiamento. Nesse sentido, cabe ao Poder Legislativo criar leis de segurança direcionadas aos responsáveis das empresas, impedindo assim ações irresponsáveis. Ademais, fiscalizações devem ser feitas por conta da Secretária de Segurança para que haja um controle da execução dos processos básicos dentro das usinas.