Sabe-se que o setor energético está intrinsecamente relacionado com o desenvolvimento de um país. Dado essa importância, a crise de energia que acometeu o Brasil em 2015, gerou várias discussões a respeito da nossa diversidade e capacidade de produção energética. Em meio a esse debate, a energia nuclear emerge como uma possível solução para tal problema. Será? Segundo dados do Portal Brasil, a nação brasileira é o país industrializado com maior matriz energética renovável do planeta. Tal setor, corresponde a 45 % da produção de energia nacional. No entanto, apesar desses números, o Brasil possui sua matriz de energia pouco diversificada, com 71% da sua geração elétrica dependente das forças mecânicas da água. Em meio a crise de abastecimento de eletricidade, as usinas nucleares são vistas como uma alternativa. Isso porque, diferentemente das usinas hidrelétricas, as nucleares não dependem de fenômenos imponderáveis como o ciclo hídrico. Além disso, o Brasil detém a sexta maior reserva de urânio do mundo. Porém, não se pode ignorar o perigo e os cuidados exigidos pelos combustíveis nucleares. Acidentes como o de Chernobyl e mais recentemente do Japão mostram o alto grau de periculosidade da radiação. Portanto, apesar de pouco poluente e de suas vantagens econômicas, a energia nuclear possui um elevado preço ambiental e sustentável. Dado isso, investir em energias limpas como a eólica, a solar e a de biomassa, por meio de parcerias dos setores público e privado, seria o ideal para o Brasil sair da atual crise e não se tornar uma futura Chernobyl. Obs.: Não consegui corrigir as margens.