Com o advento da eletricidade , na idade moderna , nasceu a necessidade de produzi-la para o consumo coletivo , desenvolvendo-se posteriormente diversos meios e suas respectivas fontes . Sendo , na atualidade , a energia nuclear a mais recente e mais polêmica acerca do seu potencial contaminador , porém apresentando um grande retorno energético e a sua versatilidade . A princípio , percebe-se que a rede hidrelétrica é a mais usual no Brasil, diante o contingente fluvial , mas diante a escassez de chuvas ocasiona o déficit elétrico trazendo à tona a energia nuclear , a qual carrega consigo um histórico de desastres , levantando debates sobre o seu desenvolvimento . Como por exemplo, o acidente de Chernobyl , na Ucrânia , em que um dos reatores causou um incêndio , matando dezenas de pessoas e espalhando radioisótopos no ambiente. No entanto, mesmo com o risco radioativo inerente à fonte nuclear , ela é largamente usada em outros países , principalmente os que possuem poucos rios , pelo seu alto índice produtivo , como também a facilidade de estocagem e transporte , por causa do pequeno volume das barras de urânio, além de não produzir gases de efeito estufa . Comprovadamente , de acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica ( AIEA) , em 2004, as usinas nucleares no mundo chegaram a 440 . Logo, uma matriz nuclear pode se tornar uma solução para o Brasil, perante os ocasionais baixos índices pluviométricos , todavia necessitando de medidas que assegurem a população e a natureza . Dentre elas , a normatização e acompanhamento recorrente das usinas ,pela ISO, a fim de diminuir os riscos de acidentes , além da constante fiscalização , pelo Estado, voltado para os rejeitos produzidos , com o intuito de preservar o meio ambiente .Como também , a elevação do financiamento de pesquisas voltadas para a área , por parte do IPEN , com o propósito de aperfeiçoamento da energia nuclear .