Com a revolução técnico-científica,ocorrida na segunda metade do século XX, marcou o início de um mundo globalizado, caracterizado pelas transformações em vários campos das ciências e da tecnologia. Nesse contexto, a busca por diversas fontes de energia se intensificou, surgindo entre elas a nuclear. No entanto, o uso desse recurso gera discussões e debates sobre seus efeitos na sociedade. Sendo esse meio, apresentado como uma fonte energética que não contribui para o aquecimento global, porém, os riscos atribuídos ao seu uso e os altos custos para sua exploração, faz que este recurso seja visto como desvantajoso, por muitos. É importante pontuar, de início, que mesmo o Brasil possuindo em seu território a sexta maior fonte de urânio, principal matéria prima para a produção de energia nuclear, esse, como todos os outros minerais, é limitado. Ainda assim, mesmo que essa fonte energética não intensifique o aquecimento global, isso não oferece segurança para sua exploração, sendo mais vantajoso investir em fontes renováveis de energia, a eólica e a maremotriz, que oferecem menos impactos ao ambiente e também não contribuem para o aquecimento global. Além disso, é necessário pontuar que o uso de energia nuclear é diretamente relacionado a acidentes radioativos, ocorrido em Chernobyl, por exemplo, no qual, desde 1986, até hoje ainda são observados seus efeitos. Outrossim, é a questão dos resíduos nucleares, pois pela falta de uma política ambiental, que vise fiscalizar esse fato, faz que o descarte desses materiais não seja feito de maneira segura, uma vez que pelo aterramento dessas substâncias não oferece total segurança para o ambiente. À medida que, esses elementos permanecem reativos por muito tempo, podendo causar mutações cromossômicas em qualquer espécie que tiver contato com os elementos radioativos. Fica evidente, portanto, que as desvantagens desse recurso superam seus benefícios. Fazendo, assim, que a energia nuclear não seja a única solução para a crise elétrica no Brasil. Dessa forma, o Governo Federal deve investir na produção de energias renováveis. Aproveitando o grande potencial eólico nordestino, produzindo energia eólica, intensificando a produção hidrelétrica e aumentando seu potencial. Ademais, é fundamental que haja a criação de políticas ambientais que incentive o uso de placas fotovoltaicas nas próprias residências, utilizando a energia solar em regiões mais afetadas pela crise energética, para assim, mantermos a ordem e continuarmos com o progresso.