A partir da segunda Revolução Industrial, a eletricidade se tornou indispensável tanto para as indústrias quanto para o cotidiano do ser humano. Sendo assim, os meios de obter energia podem ter como fonte os combustíveis fosseis (petróleo e o carvão) ou fontes alternativas (água e vento). Apesar do núcleo atômico usado nas usinas nucleares ser altamente energético, os riscos apresentados por essa fonte é igualmente alta. Em primeira análise, a questão histórica da energia nuclear foi marcada pela tragédia na cidade de Fukushima, no Japão. Um erro humano levou ao aquecimento do sistema que impulsiona a fissão nuclear do urânio, levando à explosão e à contaminação do local. Essa cidade foi marcada, além das mortes, às mutações genéticas e a consequente inativação da dela e seus arredores. Tendo em vista que seiscentos quilogramas de urânio levam vinte e quatro mil anos para reduzir meia vida, essa cidade e as pessoas que nela habitavam sofreram severamente os riscos que essa fonte de energia apresenta. Por isso, é possível obter outras fontes que produzem energia elétrica sem ter que se expor aos perigos das usinas nucleares. Na Europa, apesar da alta dependência, a Alemanha foi o primeiro país a abolir o programa nuclear. De modo geral, apenas empresas estatais ou privadas têm recursos para a construção desse tipo de usina, já que é uma tecnologia complexa e cara, levando em conta o desempenho e a segurança nela impostas. Outro problema é o armazenamento do lixo radioativo, que leva muito tempo para reduzir seu poder energético, gerando, assim, uma questão ética para com as gerações futuras. Portanto, além dos riscos à humanidade, não há motivos para a prosperidade dessa fonte de energia. Sendo assim, ainda seguindo o exemplo da Alemanha, é possível obter energia em qualquer localidade sem ter que usar combustíveis fósseis (altamente poluentes e catalisador do aquecimento global) e a energia nuclear. As fontes de energia fotovoltaica, eólica e de biomassa, por exemplo, podem facilmente contribuir para a sustentabilidade, a economia e contribuir, juntamente com as hidrelétricas que é a principal fonte energética no Brasil, para a diminuição dos impostos ocorridos pela distância e, não raro, levar energia elétrica para localidades que não desfrutam desse bem. A energia nuclear não é uma solução para o Brasil. Apesar da crise hídrica que afeta, além do abastecimento de água, as hidrelétricas, é possível obter energia a partir de fontes renováveis que não causam desastres catastróficos que podem se estender as próximas gerações. Portanto, para minimizar o problema dos apagões elétricos e dos impostos, é preciso que o Governo Federal, em parceria com iniciativa privada, construam usinas de energia em várias localidades. A partir da engenharia, deve-se levar em conta o relevo, o clima e o modo de produção da sociedade que habita a região. Com esses aspectos, a construção das usinas pode ser feita de acordo com a fonte mais abrangente do local e poderá, com sucesso, gerar empregos e complementar a economia do país sem precisar, portanto, da perigosa geração nucleoelétrica.