Título da redação:

Energia Nuclear

Tema de redação: Energia nuclear: uma solução para o Brasil?

Redação enviada em 06/06/2017

No Brasil, devido à demanda de: eletroeletrônicos, internet, do constante desenvolvimento tecnológico, do parque industrial nacional, da ampliação da distribuição elétrica para o interior do país, maior renda dos cidadãos, faz-se necessário o aumento da oferta de eletricidade e diversificação das raízes energéticas na federação. A construção da hidrelétrica de Itaipú na cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná, foi um marco da engenharia brasileira durante a ditadura militar (décadas de 60 a 80) e em conjunto com outras de portes menores e termoelétricas suprimiram por muitos anos a demanda elétrica do país. Essas possuem alto custo e são extremamente poluidoras. Aquelas, embora não emitam gases do efeito estufa, por ser a queda d’água, que faz girar as turbinas para gerar eletricidade, ocupam uma enorme região alagada e represada, alterando a biologia local, submergindo povoados, obrigando a população local a deslocarem-se para outras regiões, cuja história são obrigadas a fixar e escrever em novo lugar. Desde a década de 80, o Brasil domina o ciclo de produção do combustível nuclear com centrífugas de tecnologia 100% nacional. Tem duas usinas nucleares em funcionamento - Angra I e II - e a nossa Carta Magna de 1988 permite o uso dessa área do conhecimento para fins pacíficos. Porém, o alto custo e a difícil disposição dos resíduos radiativos, tornam a implantação inviável. Ademais, o acidente na usina de Fukushima, no Japão, mostrou-nos que mesmo com planejamento, manutenção constante e sistemas avançados de prevenção, o rompimento, derretimento e fuga de radiação dos reatores que contaminou uma enorme região e o mar, expôs o perigo de tal sistema. Enfim, o Ministério de Minas e Energia deve diversificar a matriz energética do país, como na Norte e Nordeste, implantando usinas solares e eólicas devido a vasta irradiação solar e força dos ventos. Nas regiões com rios de boa vazão deve-se investir em hidrelétricas (apesar da forte dependência dos regimes de chuvas) e, por fim, as Universidades e Centros Tecnológicos devem dedicar-se ao conhecimento e aprimoramento da aplicação da tecnologia nuclear para atender nossas necessidades internas nas áreas energéticas (usinas elétricas), medicinal (quimioterapia), química (isótopos, marcadores radioativos) e militar com o advento do primeiro submarino nuclear brasileiro.