Na Segunda Grande Guerra, houve uma verdadeira corrida atômica entre os principais países envolvidos no conflito para a fabricação da primeira bomba atômica. Os EUA, apoiados pelos cientistas Albert Einstein e Enrico Fermi, saíram em primeiro nessa corrida, que desencadeou uma verdadeira corrida armamentista durante décadas entre os blocos socialistas e capitalista. Hoje, diversos países assinam o tratado de não proliferação de armas nucleares, na qual o Brasil faz parte, mas, o tratado não impede que países usem a energia nuclear para fins pacíficos, como é o caso, para a produção de energia elétrica. Em primeiro lugar, vale ressaltar que o Brasil possui diversos serviços que utilizam a energia nuclear e outros materiais radioativos, como por exemplo, na saúde, pesquisa e indústrias químicas. No início de seu desenvolvimento nuclear, o Brasil possuía um acordo de cooperação com a Alemanha, da qual importava o urânio enriquecido e tinha o compromisso de transferência de tecnologia para que pudesse enriquecer seu próprio urânio, mas por imposições do Comitê de Energia Atômica, não houve essa transferência e o acordo foi desfeito. Assim o Brasil rumou para o seu próprio desenvolvimento e atualmente possui condições de enriquecer o urânio para ser utilizado em usinas nucleares. Além de possuir umas das maiores reservas de urânio do mundo, o Brasil tem condições de tecnológicas para montar usinas nucleares, mas o grande problema são os investimentos que são necessários para a construção dessas usinas. Os benefícios dessas usinas são que não poluem o meio ambiente, em comparação com uma hidrelétrica, o espaço que ocupa é pequeno, são consideradas seguras, desde que estejam rigorosamente dentro das normas de segurança internacionais. Apesar do grande investimento na construção, os custos de transmissão de energia e perda delas seriam compensados pela proximidade com os centros de consumo. Fica claro, portanto que, a energia nuclear é uma solução para o Brasil vencer os grandes problemas enfrentados pela falta de energia elétrica. E também, para não depender apenas das fontes atuais de energia hidrelétrica e termoelétrica, para isso é preciso que o Ministério das Minas e Energia em conjunto com o empresas do setor energético façam investimentos para a construção de usinas para que possam suprir as necessidades de energia e manter o crescimento do país. Assim como, promover palestras e seminários em escolas e comunidades para que não protestem contra a construção dessas usinas, mostrando os benefícios delas, e como outros países se beneficiam da sua utilização, bem como os aspectos de segurança que serão tomados para mostrar a segurança dessas usinas.