A revolução industrial foi o passo inicial na busca de energias cada vez mais eficientes, objetivando o melhor funcionamento de motores a combustão e máquinas elétricas. Hoje, vendo os avanços dos séculos anteriores, é notório o nível de produção energética a qual o homem chegou, como as usinas nucleares, que a partir da fissão de átomos de urânio é possível produzir energia para grandes cidades. Entretanto, mesmo com a elevada produção, a história já mostrou os perigos causados por essa fonte a espécie humana. O Brasil, apesar de não possuir grande matriz energética na área nuclear – detém apenas das usinas de Angra 1 e 2 – é uma das maiores reservas de urânio do mundo que é a matéria prima principal. Dentre os seus benefícios estão a produção de uma energia limpa, ou seja, não emite poluentes para a atmosfera e de baixo custo para a população devido à alta produção. Esta poderia ser uma alternativa ao país que depende majoritariamente das hidroelétricas, que em períodos de estiagem, causam crises de abastecimento. A partir dos anos 2000, o país começou a crescer, tanto populacional quanto economicamente, passando a usufruir cada vez mais de eletrodomésticos. Os apagões são os principais símbolos desse rápido crescimento, que desestruturam cidades inteiras, proporcionado o caos no trânsito e em hospitais desequipados de geradores. Esse fato decorre da dependência do ciclo hídrico, que muitas vezes são alterados por causas naturais e acabam afetando a vida do cidadão que acaba pagando taxas altas por uso de energias. Entretanto, mesmo como uma fonte atrativa, as usinas nucleares são um perigo constante a sociedade devido ao alto potencial radioativo dos elementos utilizados. Em 1986, a cidade de Chernobyl, na Ucrânia, sofreu o maior acidente nuclear da história, provocado por acidentes dentro da usina. As consequências foram milhares de mortes por câncer e o isolamento geográfico da área pela população. Fica claro, portanto, que o Brasil tem necessidade de buscar novas fontes de energéticas, entretanto, deverá optar por meios seguros a fim de evitar problemas com material radioativo. O governo então, deverá começar a investir em fontes alternativas, como usinas eólicas e maremotrizes, aproveitando os recursos naturais do país ao longo da grande faixa litorânea que possuí. Assim, poderemos assegurar a população e empresas, uma estabilidade energética e igualitária para todas as regiões e classes sociais do país.