No que se refere à construção de usinas nucleares no território brasileiro, pode-se afirmar que não é algo benéfico para o país, visto que este possui uma vasta extensão de recursos hídricos favoráveis à implantação de usinas hidrelétricas. O acidente radioativo ocorrido em Chernobyl, cidade da Ucrânia, nos mostra que usinas nucleares, quando mal administradas, são extremamente danosas aos seres vivos. A implantação de hidrelétricas ao longo do país não é somente favorecida pela abundância das águas, mas também pelo desnivelamento topográfico encontrado nos cursos hídricos. Tal variação propicia uma maior potência de rotação nas turbinas devido à acumulação de energia ao longo da queda, o que resulta em uma maior produção de eletricidade. Contudo, é importante ressaltar que a falta de investimento tecnológico para a exploração desses recursos causa uma má distribuição de energia e a consequente ocorrência de apagões, colocando em risco as atividades dos cidadãos. Devido a essa falha na distribuição de energia, o método de obtenção de eletricidade através da fissão nuclear tem ganhado espaço no cenário brasileiro. No entanto, esse meio de produção está sujeito a acidentes com materiais radioativos extremamente nocivos aos organismos, que além de causar câncer aos que ficam a eles expostos, induzem mutações genéticas que são transmitidas às gerações futuras. Isso evidencia a urgente necessidade de ampliação da distribuição de eletricidade a áreas de maior carência, para prevenir acidentes e proteger a população de eventuais catástrofes. Sendo assim, medidas são necessárias para resolver o impasse e possibilitar o acesso à energia por uma maior parte dos habitantes. Em vista do que foi mencionado, o Governo Federal deve investir uma maior parcela dos impostos arrecadados na ampliação da rede de distribuição de eletricidade e na construção de hidrelétricas próximas a áreas de maior déficit energético, visando a solução dos períodos de falta de energia. Para isso, o potencial oferecido pela Bacia do Amazonas merece ser melhor explorado por meio da implantação tecnológica, uma vez que este recurso natural está mais próximo a áreas de maior carência.