Título da redação:

Alternativa energética

Tema de redação: Energia nuclear: uma solução para o Brasil?

Redação enviada em 04/03/2017

Contraposto ao acidente ocorrido em Chernobyl, responsável pelo vazamento de material radioativo em longo território, no ano de 1986, observa-se, ainda que inexpressivo em termos quantitativos, um necessário despontamento da energia nuclear. Orientado pelo princípio demonstrado na célebre obra de Albert Einstein, que indica a possibilidade de conversão da massa de certos átomos em energia, por intermédio de algumas reações químicas (comumente, a fissão de urânio), as usinas apresentam-se como alternativa aos impactos ambientais e sociais – exemplificados na destruição da vegetação natural e no deslocamento forçado das populações ribeirinhas – causados pelo monopólio da energia hidrelétrica no Brasil. Em um primeiro plano, faz-se necessária uma análise do cenário energético brasileiro. Fatores financeiros, somados à crítica situação de abastecimento das barragens, com os fortes períodos de estiagem registrados, evidenciam uma crise e, consequentemente, a fragilidade do sistema elétrico dominado pelas fontes hidráulicas. Dessarte, impreterivelmente, o desenvolvimento de matrizes viáveis é elementar. Nesse contexto, inserem-se as usinas nucleares. O urânio utilizado é um elemento de baixo custo, haja vista seu potencial inesgotável e as enormes quantidades ainda inexploradas. Ademais, por não utilizar combustíveis fósseis e, por conseguinte, evitar o lançamento na atmosfera de gases responsáveis pelo aquecimento global, oferece vantagens ambientais. Bem como, benefícios locacionais são presentes, considerando a exigência de áreas relativamente pequenas e a inexistência de dependência de determinados fatores climáticos (chuva, vento, sol, etc). Portanto, explicita-se a fundamentalidade de tal fonte energética. Para seu contínuo progresso, o Governo Federal, no corpo do Ministério de Minas e Energia, deve promover investimentos contínuos no setor, por meio de subsídios, a fim de incentivar a instalação de novas usinas, a profissionalização dos trabalhadores e uma forte fiscalização das atividades, assim, buscando evitar acidentes que remetam ao acontecido há trinta e um anos.