O Brasil, por conta de sua grande população e parque industrial, demanda uma grande quantidade de energia elétrica que muitas vezes é fornecida de forma precária e em alguns lugares ela nem acaba chegando. Sendo assim, pode-se dizer que produção de energia elétrica brasileira é deficitária e para resolver essa situação, muitos especialistas em geração de energia dizem que a solução para o Brasil é ampliar a geração de energia elétrica por meio de usinas nucleares. Por conta da imensa rede hidrográfica brasileira, 70,6% da energia gerada no país provém de hidrelétricas, contra 2,4% gerados por usinas nucleares. Esses dados mostram a pouca diversificação da matriz energética brasileira, o que é prejudicial para o país, pois para uma usina hidrelétrica funcionar ela depende do regime de chuvas da região e quando há um período de seca, como ocorreu em 2014 e 2015, as partes mais industrializadas do país (região Sul e Sudeste) sofrem com racionamentos de energia prejudicando a economia. Em contrapartida, uma usina nuclear não depende de nenhum fator ambiental, visto que o material necessário para o funcionamento desse tipo de usina é o mineral radioativo urânio, sobre o qual o Brasil detém a sexta maior reserva mundial, ou seja, não haveria preocupação com racionamentos por conta de falta de matéria prima nas usinas. Além de que, uma usina nuclear degrada bem menos o meio ambiente que uma hidrelétrica. Em vista disso, o governo brasileiro deve considerar ampliar o número de usinas nucleares no país, além de concluir as obras de Angra 3 e ampliar a produção das usinas já existentes, Angra 1 e Angra 2. E para armazenar corretamente o lixo radioativo que essas termonucleares produzem, a fim de minimizar o impacto ambiental, ele deve ser tratado e depois colocado em recipientes de concreto em uma área específica e fechada, longe do contato com a população.