Com o constante aumento populacional, a necessidade de fontes energéticas capazes de suprir esse crescimento está criando debates interessantes. Uma solução muito comentada é o uso da energia nuclear, visto que é amplamente utilizada por países desenvolvidos. A prática é condenada por muitos e dada como uma possível solução para outros. Essas instalações nucleares, em termos de impacto ambiental, são uma ótima opção já que diminuem consideravelmente o aquecimento global, porque a liberação de gases causadores do efeito estufa é relativamente baixa. Além disso, o Brasil possui a sexta maior reserva mundial de urânio, sendo que apenas um terço do seu território foi explorado em relação a ele. Dito isso, o país tem uma base de matéria prima bem estruturada, no entanto a questão financeira é preocupante. A construção de usinas nucleares requer investimentos vultosos, tecnologia de ponta, mão de obra qualificada, localização adequada e ainda se deve contar com as “benesses’’ da natureza, entre tantas outras condições. A usina de Fukushima, localizada no Japão, tornou-se um desastre devido a um tsunami, fazendo com que diversos países com fontes energéticas tendo por base o elemento urânio, suspendessem obras e fechassem tais instalações. Até os dias atuais, as pessoas que vivenciaram tais acontecimentos lembram deles e convivem com as consequências nefastas da radiação liberada. Desse modo, o Governo Federal deve não só pensar no aumento da utilização da energia nuclear, mas também em outras formas de suprir as necessidades energéticas, utilizando fontes mais seguras, tais como eólica e solar. O Brasil tem alto potencial para o aumento de instalações dessas fontes, visto que o clima é propício pela grande extensão territorial brasileira.