Segundo Sartre, filósofo francês, o ser humano é livre e responsável; cabe a ele escolher seu modo de agir. Logo, com o avanço do sistema capitalista, recai sobre o homem o compromisso de tornar o mundo mais sustentável. No Brasil, a preocupação com a energia elétrica e os meios de obtê-la, do modo menos agressivo ao meio ambiente, vem se mostrando grande, e a energia nuclear se encaixa bem a essa realidade. Em primeira analise, cabe pontuar que o atual método de obtenção de energia mais utilizado no Brasil, que são as usinas hidroelétricas, vem apresentando falhas. Uma prova disso é a dependência à fatores que não são controláveis, que são as chuvas e consequentemente os níveis de água das represas, tornando as hidroelétricas um meio incerto de se obter energia. Ademais, convém frisar também que a construção desse tipo de usina se mostra muito invasiva ao meio ambiente, sendo necessário o desmatamento de uma grande área e o consequente desalojamento de animais e também pessoas. Dessa forma, vê-se que as usinas nucleares podem ser a solução para o problema energético brasileiro. Comprova-se isso pelo fato dessas usinas serem, segundo a agência nacional de energia, a maior fonte de energia limpa da Europa, sendo igualmente não poluente como as hidroelétricas e dependendo apenas do Urânio para funcionar, sendo assim uma fonte de energia mais estável e certa. Aliado a este fato, vale dizer que sendo o território brasileiro uma das maiores fontes de urânio do mundo, vale-se a pena investir nesse meio de obtenção. Portanto, é necessário que sejam construídas mais usinas nucleares no país. E isso será possível, desde que haja a parceria entre governo, comunidade e família, com o governo demonstrando os prós e contras da construção, amenizando assim os problemas elétricos e ambientais, construindo um Brasil mais sustentável.