Ao analisar o tema ''Educação domiciliar: solução para o ensino brasileiro ou fracasso do sistema?''. É possível perceber que existe um dilema entre famílias que acreditam que a educação domiciliar é mais eficaz do que o sistema de ensino regular, principalmente por motivos de insegurança e descrença na qualidade. Contudo, é notório que a educação domiciliar não é acessível à todos, sendo necessário uma reflexão mais ampla do tema. De acordo com o Estatuto da Crianças e do Adolescente (ECA), os pais ou responsáveis tem obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino, porém uma batalha vem sendo travada entre famílias e o Governo, de um lado estão os país que defendem o direito deles decidirem como e onde os filhos serão educados, com o argumento de não estarem satisfeitos com o sistema de ensino educacional e tentam corroborar a eficácia do ensino domiciliar, por meio de bons resultados no ENEM. De outro lado da disputa está o Governo, que alega que tirar uma criança da escola é ilegal, além de alguns educadores, que criticam a proposta, especialmente com justificativa de que essa prática colocaria as crianças em uma bolha, sem o convívio social que é de suma importância para o desenvolvimento infantil. Destarte, é importante ressaltar que a insatisfação com o sistema educacional e o medo da violência nas escolas é o principal fundamento para que os responsáveis adotem a educação domiciliar, visto que, o âmbito escolar pode colocar em risco a integridade física e psicológica da criança. Ademais, na maioria das vezes, as crianças são expostas a bullying, drogas, doutrinação ideológica e sexualização precoce. Entretanto, mesmo com essa problemática, os pais que não matriculam seus filhos na escola estão sujeitos à aplicação Penal. Por conseguinte, torna-se necessário uma intervenção.Portanto, cabe ao Ministério da Educação, oferecer um ambiente de aprendizagem diferente do encontrado nas escolas, evitando especialmente o bullying e assegurando a integridade de cada criança, por meio de palestras que envolvam os pais da comunidade para que eles acompanhem de perto o desenvolvimento escolar dos filhos, e fiquem mais seguros quanto aos problemas de aprendizagem e segurança.Assim, o convívio social da criança será preservado, bem como uma educação de qualidade.