Ao invés de frequentar uma escola física como no método tradicional, o estudante adepto ao homeschooling é educado em casa pelos próprios pais. Na esfera nacional, tal modelo educacional se mostra um grande fracasso do sistema, visto que limita a convivência do aluno com outras culturas, além de formar um cidadão menos responsável e comprometido com os estudos. A baixa idade média ficou marcada pela gênese das universidades: local de fusão cultural atrelada, anteriormente, aos moldes cristãos. Nesse viés, observa-se que a instituição escolar desempenha o papel de preparar um humano para seu convívio social-bastante diversificado em território nacional- o que é coibido pelo homeschooling. Dessa forma, o estudante fica “preso” em sua casa, não interagindo com outras pessoas, o que acaba por prejudicar sua interação social. Salienta-se ainda que tal prática apresenta outro grave desdobramento: o desinteresse do aluno perante o estudo. Nesse contexto, a educação domiciliar depende dos pais do estudante que, muitas vezes, não estão aptos a educa-los, resultando em um jovem desinteressado e descompromissado. Logo, imerso no mundo das distrações digitais, o mesmo passa a optar pela diversão em detrimento de sua aprendizagem, o que o prejudicará futuramente desde o mercado de trabalho à resolução de conflitos pessoais. Como disse Francis Bacon: “Conhecimento é poder.” Sendo assim, um cidadão mal educado fica vulnerável às adversidades do meio e para corrigir tais impasses, faz-se necessária a criação de atividades extracurriculares pelo Governo Federal, em parceria com o Ministério da Educação (MEC), capazes de promover a interação dos pais com os filhos no ambiente escolar, o que contribuirá para a formação do indivíduo enquanto estudante e cidadão, com constante contato da família com os educadores, promovendo uma educação mais ampla e interativa ao aluno.