A educação domiciliar não é a solução para o ensino precário brasileiro. Um, entre vários motivos, que impulsionam esta realidade é o desinteresse dos alunos pelo ensino arcaico e monótono. Dessa forma, esse fator dificilmente será convertido com o “homeschooling”, o qual não terá contato com o educador nem colegas. Estudar em casa dificulta a formação individual do aluno. Quando frequentam a escola, obtêm-se um senso crítico maior, devido a convivência com os colegas, obtendo novas experiências. Já no ensino domiciliar, o relacionamento fica restrito a família, tal qual o pensamento é baseado no saber dos pais. Portanto, há uma falha nesse método, em que deixaria as crianças em um “padrão” formado pelos responsáveis. É importante ressaltar, também, que as famílias pobres seriam as mais prejudicadas por esse método. Boa parte da população não possui acesso à internet ou computador. Logo, estariam afetadas em relação aos ricos, que têm essas vantagens. Outro destaque está na falta de preparação dos responsáveis, pois os mais necessitados não possuem formação profissional, paralelamente, não têm condições de educar. Sendo assim, a educação domiciliar não irá solucionar o impasse do déficit escolar. Por isso, o governo deve investir nas escolas, adotando tecnologias para inovar o ensino, utilizando-o como objeto de pesquisa e comunicação com o educador para resolução de dúvidas. Para isso, é necessário também melhorias na graduação dos professores, com inclusão de técnicas de ensino mais inovadoras, como a tecnologia, mudando assim, a qualidade de ensino nas escolas.