Hodiernamente, o mundo vive a Terceira Revolução industrial em que as atenções são voltadas para a informação e uma boa formação dos indivíduos passou a ser um objetivo cada vez mais focado pelos pais. Nessa linha de raciocínio, um novo método de ensino está sendo proposto no Brasil: o ensino domiciliar, muito influenciado pelas más perspectivas sobre a educação pública além da falta de opções para a formação dos alunos no país. A priori, a ONG Mais educação expos que no ano de 2015 apenas 7% dos indivíduos que concluíam o ensino médio nas escolas brasileiras tinham o conhecimento esperado em matemática. Com isso, é inegável que as instituições de ensino são constantemente alvos de más notícias, e têm mostrado grande ineficácia na consolidação do seu papel como educadora. Destarte, a ideia de educação em casa ganha respaldo se mostrando como uma possível porta para um superávit desses números. Outrossim, historicamente o Brasil sempre se comportou como um país de alterações tardias. Contudo, de acordo com o irlandês George Shaw: “ O progresso é impossível sem mudanças” e o implemento de medidas na educação já se mostram necessárias. Por conseguinte, o ensino residencial é uma porta que não só promove mudanças nesse âmbito, como reforça os direitos constitucionais de livre escolha e ir e vir fundamentais para o desenvolvimento da nação. Frente aos dados expostos, é diáfano que medidas concretas devem ser implementadas caso se vislumbre a possibilidade de alterações significativas. Logo, é necessário que o Ministério da Educação estude o método do ensino domiciliar, afim de constatar sua eficácia e as ações necessárias para sua consolidação. Adjunto a isso, o investimento na rede de ensino das escolas públicas ainda se faz necessário, em vista que, esse é um plano auxiliar e não de substituição radical. Dessa forma, se poderá aumentar as alternativas e a qualidade na formação nacional.