De acordo com a Constituição de 1988, todos os cidadãos possuem direitos iguais, em precípuo, na educação, todavia o método ''homeschooling'', ou seja, ensino domiciliar deturpa o princípio da isonomia. Concomitantemente, a falha do sistema educacional brasileiro junto ao conforto dos valores privados contribui para mais pessoas aderirem a tal prática. Em primeiro plano, a educação pública do Brasil encontra-se fadada ao fracasso haja vista a baixa capacidade de repassar de maneira de maneira adequada e eficiente a grade curricular proposta, como empecilho temos o descaso de alguns profissionais em junção do pouco interesse de muitos alunos que atrapalham próximos, a desorganização do sistema que acarreta no descontrole dos alunos e entre outros, o que torna a educação de baixa qualidade. Dessa forma, pais preocupados com a ineficiência aderem a ideia do ensino em casa como solução, já que, consequentemente, poderão orientar seus filhos de acordo com seus próprios princípios, como o caso da religião, a qual se converte como única opção do estudante por não possuir contato com outras ideia divergentes e, também, será ensinado apenas o que os pais acharem necessário. Entretanto, tal prática fere, além da Constituição, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que impedem essa escolha expandir-se pelo país, como o caso dos pais e seus dois filhos de Belo Horizonte em 2003. É importante ressaltar que as escolas possuem papel fundamental na sociedade e na formação intelectual do aluno, pois, de tal forma, o indivíduo terá contato com a diversidade, diferentes ideias e opiniões, o que corrobora para a capacidade de respeitar as divergências. Segunda a professora da Universidade Estatual de Campinas (Unicamp), o ambiente escolar propõem aprendizados que pressupõem a relação cotidiana entre pares, ou seja, ultrapassam conteúdos específicos que a família tem condição de ensinar, sendo assim, de vital importância para o cidadão coletivo. Destarte, de acordo com o exposto sobre a educação domiciliar e a falha do sistema educacional brasileiro, será necessário que o Ministério da Educação (MEC) reorganize a estrutura pedagoga do ensino público por meio de tornar mais rígido o controle dos alunos em junção de transformar o ato de aprender interessante com o fito de proporcionar melhorias no ambiente escolar, e assim, reduzir casos de ensino domiciliar. Dessa maneira, o Brasil tornar-se-á digno do lema de sua bandeira: ordem e progresso.