''O homem é aquilo que a educação faz dele''. A frase do filósofo Imannuel Kant permite uma reflexão acerca da educação no mundo, uma vez que, ela é a principal responsável pelas futuras ações do ser humano. No entanto, diferentes tipos de ensino, como o domiciliar, embora tenham diversos benefícios, deixam em questão muitas marcas negativas. De início, é importante atentar-se que os principais defensores do ensino em residência são os pais que não concordam com o ensino ou com famílias diferentes do padrão que a sociedade impõe. Este fator pode gerar influências às crianças, acarretando o preconceito. O sociólogo Paulo Freire dizia que, a intolerância é a incapacidade de conviver com o diferente. Dessa forma, os estudantes influenciados acabam adquirindo uma essência preconceituosa. Nessa linha de pensamento e considerando os aspectos psicológicos, outro ponto negativo é a questão da convivência social. No livro '' Educação: um tesouro a descobrir'' do político Jacques Delors, há a defesa dos 4 pilares para a educação, dentre eles, ''aprender a conviver''. Este ponto defende que a convivência é uma das coisas mais importantes que se aprende na escola. Em contrapartida, o ensino em casa não supre essa necessidade, visto que, a falta de contato social pode trazer diversos enfermos mentais. Diante dos argumentos supracitados, é necessário converter a problemática. Para isso, o Governo deve atuar em prol do combate ao preconceito, por meio de palestras, incitando a conscientização da população, com intuito de acabar com a intolerância no cotidiano. Ademais, os profissionais da saúde mental devem realizar programas sociais em residências, por meio de jogos psicológicos, com objetivo de mostrar que o convívio em sociedade deve ser valorizado.