A educação domiciliar é uma prática crescente na sociedade brasileira e presente em diversos países do mundo. Esse crescimento está relacionado à insatisfação das famílias com o aprendizado proporcionado pela escola e o medo em relação à integridade física e psicológica da criança. É fato que o sistema educacional brasileiro está em crise, visto que o Brasil está entre os 8 piores países no ranking do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes e isso faz com que muitos pais optem por tirar os filhos da escola para educar em casa. Contudo, o convívio com pessoas que não são do meio familiar é fundamental para aprender a interagir com o outro, com o diferente. Capacitando o aluno a formar opiniões, ouvir a opinião do outro e tomar decisões em conjunto, visando um futuro profissional. Outro fator está relacionado a prática do bullying nas escolas e o sofrimento dos pais em saber que seus filhos podem ser acometidos por esse mal. Porém, deve ficar claro que o ambiente escolar não é o único em que isso pode ocorrer, o que falta é capacitação de professores e da direção para lidar com esse problema. Para isso, foi sancionada em 2015 a Lei Antibullying que deve vigorar nas escolas do país, ficando evidente, outra vez, como o convívio com o diferente pode ajudar nas relações pessoais de respeito e empatia. Portanto, é notório que a escola deve ser tão atrativa quanto o estudo domiciliar, para que os pais se sintam confortáveis em deixar seus filhos lá e que para a criança seja uma experiência para desenvolver-se e melhorar como ser humano. Então, o Ministério da Educação deve disponibilizar cursos preparatórios para professores, com o intuito de instigar o aluno ao conhecimento, respeitando o tempo que cada criança e adolescente leva para aprender e as diferentes habilidades de aprendizado e que o Governo passe a investir mais na educação e adequação das escolas para que o Brasil suba no ranking do PISA futuramente. Também é necessário que a Lei Antibullying passe a vigorar em todas as escolas do Brasil, para que por meio da empatia e solidariedade ensinada as crianças esse mal sistêmico chegue ao fim.