A educação brasileira é garantida constitucionalmente a todos os cidadãos do país, porém a qualidade não é assegurada de maneira efetiva pelo Estado, no ano de 2017, o Ministério da Fazendo anunciou corte no repasse de verba para o setor da educação, o que, indubitavelmente, gerou retrocesso nos projetos que visavam a melhoria do processo educativo, levando assim, os pais a buscarem outras vias de ensino, entre elas, a educação domiciliar, na qual vem ganhando adeptos. De acordo com o filósofo Immanuel Kant – o homem é aquilo que a educação faz dele – a ideia refere-se à educação de uma forma ampla e abrangente, não apenas técnica, como é dado atualmente nas escolas, mas também de cunho psicológico, social, e moral, analogamente, o homeschooling, como é conhecido, tem como finalidade a alfabetização por meio da integração com a natureza, ensino didático, e o cotidiano vivido pelos alunos, trazendo desse modo, um método menos engessado, fora do molde convencional conhecido. Todavia, os jovens necessitam do convívio social que as escolas proporcionam, já que a troca de experiências se faz necessária para o aprendizado do indivíduo, uma vez que, a informatização retirou das pessoas uma parcela de visão social, por consequência do uso excessivo de objetos como: celulares, computadores, mídias sociais, e outros. Além, da educação domiciliar promover ainda mais a segregação das pessoas, uma vez que, o custo para esse novo método seria alto, inquestionavelmente, sendo possível apenas para uma parcela ínfima da população. Fica clara, portando, a necessidade de intervenção para a resolução desse impasse. O Ministério da Educação, por intermédio do IBGE, deve solicitar um levantamento estatístico buscando conhecer o perfil, e a necessidade dos pais que optam pelo ensino em casa, para que assim, possam fomentar projetos que busquem desengessar o atual processo pedagógico, a fim de integrar conhecimento, tanto qualitativo, como quantitativo nas escolas.