Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Educação domiciliar: solução para o ensino brasileiro ou fracasso do sistema?

Redação enviada em 18/04/2018

A educação é a principal chave para estruturar um sistema genericamente benéfico. Porém, quando se trata de seu alcance ao longo do país, o Brasil apresenta suas falhas. Recentemente, tem sido debatida, no Supremo Tribunal Federal, uma proposta na qual as famílias podem optar por uma educação domiciliar. Mas afinal, até que ponto esse método torna-se vantajoso ou desvantajoso para a nossa sociedade? Tendo em vista que nosso corpo social atualmente apresenta uma grande diversidade de classes, torna-se árduo definir a educação domiciliar como uma solução uma vez que: famílias sem privilégios, como um ensino básico para repassar aos seus filhos ou economicamente com o custo de aulas particulares, não iriam conseguir cultivar um ensino eficiente; a vida em conjunto auxilia na formação de pensadores e também no contato com divergências culturais e religiosas. Além disso, aprimorar uma convivência harmônica com essas divergências pode-se extinguir as relações de bolhas sociais – que consiste no convívio de pessoas que apresentam o mesmo ponto de vista – podendo diversificar as perspectivas de crianças e adolescentes com realidades diferentes. Em contrapartida, para famílias em que seus filhos apresentam deficiências físicas (como cadeirantes) e psicológicas (como TDAH e autismo), o ensino domiciliar pode levantar o desenvolvimento na educação e na maneira de pensar dos mesmos, em virtude da falta de preparo que as escolas apresentam para lidar com estes casos. Diante dos fatos apresentados, em conjuntura com a legalização da educação domiciliar, devem-se haver restrições. A verdadeira solução tem que ser direcionada para a origem do problema visto que, com a construção de um ambiente escolar atrativo, preparado e diversificado com aulas que apresentam propostas diferentes e de maneiras diferentes (seja assistindo um filme ou trabalhos em campo), pela responsabilidade do governo, acrescentado pela criação do hábito e desejo pelo ensino como indução a leitura, incentivados por famílias e escolas, não faria existir a necessidade de uma educação exclusiva para poucos.