Reunir estudantes em local próprio para aprendizagem é um conceito desde a antiguidade clássica, os primórdios da escola, padrão pouco modificado e estamento fortalecido pela revolução industrial, isto posto, a educação domiciliar surge como recurso emergencial ao fracasso do sistema em contexto contemporâneo, nada obstante, há lacunas como o escasso convívio entre a pluralidade das crianças e adolescentes implicando em reformulação da instituição escola em contraposição ao abandono dessa como solução. A manutenção do ensino linear e rígido é arraigado pelo fordismo em razão do trabalho repetitivo, visando adaptar desde a sala de aula os alunos para esse serviço, coibindo qualquer questionamento, demonstração de criatividade e empreendedorismo; assimilando conteúdo apenas para a vida fabril e produtiva do contratante desse profissional. O homeschooling ,como saída, falha no aspecto social ao qual a escola possui, decrescendo a diversidade contida no mundo por meio do convívio restrito ao domicílio, cerceando principalmente a criança de diferentes raças, religiões, sotaques, dificuldades de relacionamento e opiniões contrárias,necessário para total compreensão da diversidade existente na sociedade e solução de problemas em conjunto. Nesse ínterim,financiado pelo Governo Federal, e unindo Universidades, Escolas, professores e população precisam reformular o ciclo acadêmico e a forma de ensinar, inserindo conceitos práticos do cotidiano relacionando-os ao conteúdo escolar,implantar tecnologia por meio de equipamentos e pesquisas de cunho social e evolutivo para o país,assim incentivando a permanência na escola criando empatia pelo aprendizado e ambiente acadêmico.